Os óleos alimentares que já foram usados nas nossas cozinhas (OAU) podem servir para a produção de combustível que tem como base essa matéria orgânica.
Este é um processo que integra uma economia circular que visa uma maior sustentabilidade e que conduz a um combustível com menor emissão de gases com efeito de estufa.
Mas como é possível usar OAU na produção de um combustível eficiente e menos poluente do que as alternativas fósseis?
Em primeiro lugar, é preciso sensibilizar a população para a reciclagem dos OAU. É que atualmente apenas 10% da população recicla estes resíduos, sendo o resto encaminhado para a rede de esgotos.
Ora, há aqui um desafio duplo. Por um lado, perde-se matéria-prima para produzir uma fonte energética biológica cada vez mais relevante, por outro lado, o óleo depositado incorretamente tem elevado potencial de contaminação de cursos de água. Um litro de óleo consegue afetar um milhão de litros de água.
Feita a recolha, dá-se então o transporte dos OAU para a fábrica de biocombustível. É lá que se dá a transformação do óleo usado numa cozinha comum para um produto de qualidade e eficiente para a mobilidade.
Esse novo combustível vai para os postos de distribuição e entra no mercado de consumo.
Preocupada com a sustentabilidade ambiental, a PRIO Ecowaste convida os portugueses a entrarem nesta economia circular. Para tal criou uma rede de Pontos de Recolha de OAU em estações de serviço de Norte a Sul do país e conta também com uma rede de parceiros cada vez maior.
O óleo alimentar usado recolhido nos oleões é transportado para a refinaria da PRIO no Porto de Aveiro, na Gafanha da Nazaré.
Fábrica de Biodiesel da PRIO