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Produtos eletrónicos: a urgência de reciclar, atualizar e reutilizar

Há uma nova vida que pode ser dada aos equipamentos elétricos e eletrónicos descartados. Porque razão é o seu processo de reciclagem importante para todos os intervenientes, dos produtores aos consumidores?

 

Em cada casa europeia existem, em média, 74 pequenos equipamentos eléctricos e eletrónicos. Destes, 13 estão fora de uso, embora a maioria continue a funcionar. São os telemóveis antigos, computadores avariados, cabos, balança electrónica, impressora, ferro de engomar, mais cabos, discos externos… Uma parafernália de objetos aos quais é difícil fazer um verdadeiro desapego.

Estamos habituados à acumulação e a não dar importância ao estragado, quando na verdade, hoje em dia, os resíduos são um recurso importante, porque tudo pode ser aproveitado. E quando dizemos tudo, é mesmo tudo, do material que os envolve à mais ínfima peça no seu interior.

Em média, cada casa europeia tem 74 pequenos aparelhos elétricos e eletrónicos – 13 não são usados, embora ainda funcionem

Estes produtos têm na sua composição metais raros e preciosos, que estão a ser extraídos na natureza (as chamadas matérias-primas críticas). Se a economia circular funcionar com mais fluidez, a necessidade de extração será cada vez menor. Esse objetivo está na senda dos novos regulamentos na União Europeia.

O reaproveitamento começa na possibilidade de reparar. Aquilo que pensamos ser o final de vida de um equipamento, afinal pode não ser. É esse o novo paradigma da economia circular.

Recomendações
Antes de comprar um equipamento novo, confirme se o antigo não tem reparação. Essa assistência pode ser feita igualmente pela Worten Resolve.

Caso decida que não há qualquer possibilidade de reanimar uma peça, certifique-se que vai ter o caminho correcto para a devida reciclagem. Lembre-se que aquilo que não for aproveitado para futuro equipamento, vai ser reciclado de maneira a não prejudicar o ambiente e a nossa saúde.

Ao comprar um novo equipamento, experimente ver as opções nos recondicionados. É muito provável que encontre o que procura, por melhor preço. Desta forma garante-se que tudo o que ainda funciona é aproveitado.

. A adesão aos serviços de uma marca ou empresa torna este circuito mais viável. Até porque, quando não é possível a reparação, o equipamento vai ser devidamente encaminhado para reciclagem. Foi nesse sentido que a União Europeia criou a proposta de regulação do “direito à reparação”, com uma série de incentivos que levam os consumidores a procurar arranjo.

Quando um aparelho deixa de funcionar, a tendência é para comprar outro, mas as possibilidades de reparação são cada vez maiores

Com uma máquina de lavar roupa que fique avariada, o primeiro impulso é chamar o serviço municipal para levar o “monstro” ou “mono”, como são chamados estes objetos na gíria operacional (algumas câmaras dão mesmo esse nome ao departamento). No entanto, existe hoje em dia a possibilidade de recorrer a serviços de reparação que recuperam equipamentos que para muitos podiam ser considerados resíduos eletrónicos.

No caso da Worten Resolve, esta possibilidade estende-se à assistência técnica no domicílio (ou em empresas), com custos reduzidos, que acabariam por ser uma má surpresa no orçamento mensal. Tudo começa com uma adesão a um dos planos da Worten Resolve, que incluem uma série de serviços, como por exemplo reparações de eletrodomésticos no domicílio.

Projetos de assistência como o Worten Resolve asseguram a reparação de inúmeros aparelhos – com claras poupanças para os utilizadores

Entre os produtos estão telemóveis (o mais requisitado), esquentadores, aparelhos de ar condicionado, micro-ondas, fogões, frigoríficos e máquinas de lavar. Quando não há reparação possível, o consumidor sabe que esse equipamento vai ser reaproveitado, e que não vai entrar no mercado paralelo, onde não é devidamente tratado.

No projecto Weee Follow, iniciado em 2020, a operadora Electrão detetou que três em cada quatro equipamentos elétricos e eletrónicos descartados vão parar ao mercado paralelo. Foram colocados aparelhos de GPS em diferentes resíduos deste tipo, como frigoríficos ou fogões, que foram seguidos até ao destino final, habitualmente locais como sucateiros sem certificação para tratar destes equipamentos.

 

Três em cada quatro equipamentos elétricos e eletrónicos descartados vão parar ao mercado paralelo – tipicaente sucateiros sem certificação para tratar estes equipamentos

Pelo caminho, há um desmantelamento incorreto, que implica a poluição da terra, do ar e das águas. Em última instância, será prejudicial à saúde humana, bem como aos ecossistemas que nos rodeiam. Segundo uma estimativa da empresa Electrão, cerca de 130 mil toneladas de equipamentos elétricos usados, de um total de 200 mil, têm como destino o mercado paralelo.

Há o aspeto dos componentes perigosos de alguns equipamentos. Alguns são obviamente prejudiciais, como o chumbo ou o mercúrio, mas existem outros os que estão escondidos. Os gases fluorados fazem parte desse conjunto. Vieram substituir os gases nocivos à camada de ozono, mas também eles têm impacto na atmosfera e saúde. Esses gases, libertados para a atmosfera quando os frigoríficos não são devidamente tratados, têm um efeito de estufa 23 mil vezes superior ao do dióxido de carbono.

Os gases fluorados – usados nos equipamentos de refrigeração – quando libertados para a atmosfera, têm um efeito de estufa 23 mil vezes superior ao do dióxido de carbono

Na hora de comprar
Quando é mesmo necessário obter um novo equipamento, já é possível recorrer a equipamentos recondicionados, ou seja, que tiveram algum tipo de uso e foram recuperados. Em alguns casos, não chega a haver uso, mas não podem ser vendidos como novos.

Um telemóvel, por exemplo, é um equipamento que precisa de ser renovado com alguma frequência. O primeiro impulso é comprar um novo, mas o sistema de recondicionamento oferece muitas possibilidades para continuar a utilizar o aparelho.

O princípio da reutilização é uma das matrizes da economia circular e uma mudança social que vai alterar a forma como se recorre a novas matérias-primas. Na legislação europeia, os produtores são cada vez mais encorajados a utilizar materiais reciclados na fabricação de novos equipamentos.

 

Em 2030 deverão estar a ser geradas 74 milhões de toneladas de REEE – Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos – todos os anos

Para se ter uma ideia da vastidão de resíduos na União Europeia, todos os anos são produzidas 2,2 mil milhões de toneladas. Uma parte destes resíduos são equipamentos elétricos e eletrónicos. As previsões indicam que em 2030 se atinja o número de 74 milhões de toneladas de REEE.

O fluxo de produção deste tipo de resíduos tem sido muito rápido, e o mercado vai continuar a oferecer novos equipamentos. Para seguir uma linha de reaproveitamento de materiais e o princípio de não desperdício, é essencial que os utilizadores, seja numa pequena escala, no uso doméstico, seja em larga escala, tenham consciência da importância de encaminhar de forma certa os resíduos.

Em muitos casos, os países que extraem minerais da natureza, fazem-no sem respeitar os direitos humanos

Há também outra forte razão para aumentar os números de reciclagem dos REEE na Europa. Apesar de ser um vasto mercado para este tipo de equipamentos, a Europa não possui a maior parte das matérias-primas que os compõem, por isso tem de importar. Em muitos casos, os países que extraem minerais da natureza, fazem-no sem respeitar os direitos humanos. Na cadeia de valor, é difícil identificar essas situações, assim como aquelas em que não há controlo do impacto que a extração tem na natureza.

Com uma circularidade eficiente destes resíduos elétricos e eletrónicos, os fabricantes podem aproveitar os minerais e também outros compostos. O objetivo principal é tornar a adesão a esta gestão eficiente e intuitiva para o consumidor. Se soubermos que um velho aparelho vai ter utilidade e evitar explorar mais recursos, qual será a opção?

Em 2020, foram recolhidos cerca de dez quilos de resíduos elétricos e eletrónicos por habitante, na UE

Na hora de descartar
Por enquanto, os números apresentados mostram que apenas cerca de 40% dos resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos (REEE) são reciclados, de acordo com os dados da União Europeia. Tendo em conta o aumento anual da sua produção, é uma percentagem preocupante. Neste total, os que são encaminhados para reciclagem são precisamente os pequenos equipamentos, porque ocupam menos espaço. Em 2020, foram recolhidos cerca de dez quilos de resíduos por habitante nesta categoria na UE.

A iniciativa WEEE (em inglês, Waste Electrical and Electronic Equipment) é uma diretiva de 2012 que veio trazer uma nova luz sobre a forma como se devem gerir estes resíduos. Na implementação de novos regulamentos, “os objetivos da política ambiental da União são, em particular, preservar, proteger e melhorar a qualidade do ambiente, proteger a saúde humana e utilizar os recursos naturais de forma prudente e racional. Essa política baseia-se no princípio da precaução e nos princípios de que devem ser tomadas medidas preventivas, de que os danos ambientais devem, prioritariamente, ser corrigidos na fonte e de que o poluidor deve pagar.”

 

No caso dos eletrodomésticos, a empresa que vende e entrega o equipamento novo é obrigada, por lei, a levar o velho (se o cliente assim o entender) e a encaminhá-lo para tratamento e reciclagem

Neste processo, inclui-se a produção (“a fim de otimizar a reutilização e a recuperação através da conceção do produto, deverá ser tido em conta todo o ciclo de vida do produto”), a distribuição, o consumo e a recolha e tratamento destes equipamentos. Os critérios são transversais a todos os países, criando normas gerais para produtores e operadoras que recolhem e tratam dos resíduos.

Para os consumidores, o mais importante é ter em conta o destino dos equipamentos descartados. “A falta de reciclagem resulta na perda de recursos valiosos”, diz o documento da WEEE. Ou seja, devem procurar formas seguras de encaminhar os resíduos elétricos e eletrónicos, como, por exemplo, recorrer a marcas que garantem a recolha do velho pela entrega do novo. Na verdade, no caso dos eletrodomésticos, a empresa que vende e entrega o equipamento novo é obrigada, por lei, a levar o velho (se o cliente assim o entender) e a encaminhá-lo para tratamento e reciclagem.

Antes de comprar um equipamento novo, assegure-se de que o antigo não tem mesmo reparação

Recomendações
Antes de comprar um equipamento novo, confirme se o antigo não tem reparação. Essa assistência pode ser feita igualmente pela Worten Resolve.

Caso decida que não há qualquer possibilidade de reanimar uma peça, certifique-se que vai ter o caminho correcto para a devida reciclagem. Lembre-se que aquilo que não for aproveitado para futuro equipamento, vai ser reciclado de maneira a não prejudicar o ambiente e a nossa saúde.

Ao comprar um novo equipamento, experimente ver as opções nos recondicionados. É muito provável que encontre o que procura, por melhor preço. Desta forma garante-se que tudo o que ainda funciona é aproveitado.